sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Você entende o seu Extrato Bancário???

Talvez um dos maiores mistérios para a grande maioria tanto de empresários como de simples correntistas seja o perfeito entendimento do extratos de suas contas bancárias.A maior parte até desiste de compreendê-lo e o reduz a apenas uma única informação, qual seja o “saldo disponível para saque”, porém entre esta informação e o “saldo anterior”, inúmeros lançamentos ocorrem e que geralmente passam despercebidos ou sequer conseguem ser compreendidos.Entendemos que a FEBRABAN, entidade que congrega as instituições financeiras, deveria ser mais rigorosa no sentido de exigir que seus filiados fossem mais transparentes e explicativos com o intuito de não exigir que apenas gerentes ou consultores especializados consigam decifrar determinadas ocorrências.Além disso, grande parte do fluxo de clientes nas agências bancárias, está lá de alguma forma para buscar explicações ou contestações sobre lançamentos que não conseguiram identificar a origem.Relaciono a seguir alguns dos principais problemas evidenciados nos extratos da grande maioria dos bancos:1- Excesso de abreviações- Observamos que o hábito pela condensação exagerada de letras ocorre com freqüência nos bancos.Lançamentos como “T.A. Dep”, jamais remeterão o correntista a saber que na realidade estamos diante de uma Tarifa de Adiantamento a Depositante, ou então “A.Emp” correspondendo a Amortização de empréstimos.2- Nomenclaturas Repetidas- Costumeiramente temos a mesma descrição para representar lançamentos diferentes, por exemplo “Débito de Empréstimos” para representar tanto a tarifa bancária da operação como a amortização em si do empréstimo.3- Aplicações Automáticas- Grande parte das dúvidas referem-se a pergunta chave, afinal quanto eu tenho disponível na minha conta sem contar com meu limite? Muitas instituições criam aplicações automáticas que resgatam o valor disponível na conta corrente diariamente para aplicações que inclusive são de baixíssima rentabilidade. No momento então de compor o saldo, o correntista geralmente precisa somar o saldo da sua conta corrente com o saldo desta aplicação financeira o que normalmente deixa muitos clientes completamente perdidos.4- Lançamentos em Datas Posteriores- Muitas operações bancárias possuem inerentemente tarifas associadas às mesmas, as quais seriam incidentes no momento da contratação. Observamos em algumas situações que o seu débito não ocorre no mesmo dia, talvez para gerar o vínculo da mesma e chamar muito a atenção do correntista, e sim alguns dias depois. Desta forma ele passa como mais uma tarifa que incidiu na conta e não é atrelada àquela operação.5- Pacotes de Tarifas – Praticamente todas as instituições possuem os chamados pacotes tarifários que são cobrados mensalmente e que garantem a realização de determinado número de produtos e serviços. Antes de contratar o mesmo, estude cuidadosamente a sua movimentação financeira, número de depósitos, número de transferências, DOCs, TEDS, número de cheques depositados, cheques emitidos, etc, pois as tarifas de ultrapassagem do limite de um pacote costumam ser bastante indigestas e até triplicam o valor de referência do mesmo. Não se esqueça de dar sempre preferência àqueles bancos que possuem fortes descontos nos seus pacotes em função dos valores aplicados na instituição, que em algumas situações pode levar esta tarifa para zero.6- Renovação de Limites- Normalmente os limites de conta garantida ou cheque especial como são usualmente chamados, possuem um prazo determinado através de contrato que podem ter periodicidade trimestral, semestral, por exemplo. Muito dificilmente alguém acompanha a data de renovação de seu contrato e observamos que em alguns casos, o gerente só entra em contato com o cliente passados alguns dias deste vencimento. É aí que pode residir o principal problema, pois neste período, a conta, caso tenha se valido deste limite, deixou de estar atrelada à sua taxa usual e pode ter ido para uma taxa padrão da instituição que normalmente é o dobro ou triplo daquela contratada, o que, ainda por poucos dias pode trazer sérios prejuízos para o correntista. Outra dificuldade atrelada a esta ocorrência, é que estes juros normalmente só serão cobrados nos primeiros dias do mês subseqüente, conjuntamente com outras utilizações de limite, o que para um leigo é praticamente impossível de calcular e verificar se a cobrança está efetivamente correta.Esses são alguns dos exemplos que vivenciamos no dia a dia, seja de empresas ou pessoas físicas, poderíamos ainda, citar inúmeras situações, mas nosso intuito é apenas alertar para que as instituições façam seus extratos mais auto- explicativos e com isso evitem inúmeras sensações, às vezes falsas, dos clientes, de que sempre estejam sendo lesados.
Adaptado pelo Prof. Rodrigo Vargas

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A IMPORTÂNCIA DAS FINANÇAS

Em um mundo globalizado e competitivo é cada vez mais necessário tomar decisões financeiras assertivas para garantir a sobrevivência das empresas.
O significado de finanças é o dinheiro que se dispõe, o procedimento que ocorre com o dinheiro em conjunto com as pessoas, governo e empresas, sendo também a parte da empresa que gera lucro, pois sem lucro as organizações não sobrevivem e para isso os executivos e gestores precisam estar bem alinhados.
As finanças são importantes porque oferecem aos seus clientes produtos de qualidade, asseguram os investimentos, projetos e atendem o resultado esperado pela empresa. Entende-se que, uma empresa sem projeção financeira, sem controle eficiente, sem tomada de decisões não pode oferecer para seu cliente um produto com qualidade, por um bom preço no tempo certo, assim a empresa perde a concorrência e a confiabilidade.
Penso que tudo isso gera em torno do balanço patrimonial da empresa, o capital de giro e as decisões de investimentos do ativo e passivo, sendo um conjunto de recursos disponíveis circulantes usados para fazer negócio e circulação de dinheiro, analisando os fundos da empresa em relação aos bens e direitos, importante para compra e aquisições.
Um ponto importante nas finanças não pode ocorrer desperdícios de qualquer gênero, para não afetar os resultados positivos da organização.
Texto elaborado e redigido pelos alunos Marcelo Schaefer e Luciane Caus da FABET

O Pão não para de crescer!!!!

Lucro do Pão de Açúcar sobe 154,9% para R$ 131,7 mi

O Grupo Pão de Açúcar registrou lucro líquido de R$ 131,7 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento de 154,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a geração de caixa, medida pelo Ebitda, somou R$ 345,1 milhões, com alta de 15,7%. A receita líquida do segundo trimestre de 2009 atingiu R$ 5,006 bilhões, aumento de 18,1% em relação ao mesmo trimestre de 2008. O Pão de Açúcar encerrou o primeiro semestre com investimentos de R$ 193,2 milhões, o que representou uma queda de 15,6% na comparação com os aportes do mesmo período do ano passado, de R$ 229 milhões. No segundo trimestre, os investimentos atingiram R$ 113,8 milhões, ante R$ 105,2 milhões de igual período de 2008, alta de 8,1%. De abril a junho, foram investidos R$ 35 milhões na abertura e construção de novas lojas, R$ 20,7 milhões na reforma de lojas e R$ 58 milhões em infraestrutura (tecnologia e logística). No período, foi promovida a abertura de três lojas Extra Fácil e uma drogaria. Também foram feitas as conversões de uma loja CompreBem, duas lojas Sendas e um Extra Hipermercado para o formato Assai. A empresa registrou ainda uma conversão da bandeira CompreBem para o formato Extra Perto. O total de lojas do Grupo Pão de Açúcar em 31 de junho somou 603 unidades. A empresa não contabilizou as lojas do Ponto Frio, que foi adquirida em junho pela companhia. Vendas O Grupo Pão de Açúcar registrou um crescimento de 15,6% nas vendas líquidas no conceito "mesmas lojas" (unidades em funcionamento há pelo menos um ano) no segundo trimestre deste ano na comparação com igual período do ano passado, enquanto que as vendas brutas, na mesma base de comparação, subiram 13,1%. Em termos reais, descontada a inflação medida pelo IPCA, as vendas brutas mesmas lojas aumentaram 7,6%. As vendas de produtos alimentícios no conceito mesmas lojas cresceram 12,8% no trimestre. Já as de produtos não alimentícios subiram 14,3% no período. A margem bruta da companhia apresentou um recuo 0,8 ponto porcentual no segundo trimestre, para 25,3%. Parte da redução da margem foi creditada pelo Pão de Açúcar à entrada em vigor do regime de substituição tributária no Estado de São Paulo. A outra parte ocorreu em razão da estratégia de ampliação da participação no resultado consolidado do grupo dos negócios de postos combustíveis, atacarejo (com a bandeira Assai) e eletroeletrônicos, com margens menores.
Texto redigido e adaptado pelo Prof. Rodrigo Vargas

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A FUNÇÃO DO ANALISTA FINANCEIRO

O Analista financeiro possui um papel de extrema importância dentro do processo da empresa, sua função é de analisar o mercado financeiro e verificar todo tipo de movimentação que a empresa teve em um determinado período, dessa forma, ele consegue verificar através de suas demonstrações realizáveis por dados contábeis, que irão lhe fornecer informações da situação financeira em que a organização se encontra no momento, podendo assim, apontar seus pontos de melhorias, verificar durante o período onde houve um desequilíbrio e trabalhar nele para ajustar as falhas, em fim, o analista tratá-se de uma peça fundamental principalmente para as tomadas de decisões que a empresa necessita obter para seu bom andamento e desenvolvimento.
Todas as demonstrações extraídas das informações utilizadas pelas ferramentas que o analista usa, são de grande utilidade para a gerencia financeira, onde através destes dados, é possível que haja uma maior segurança em relação a tomadas de decisões, a partir dos dados que são repassados para a gerencia, pode se medir até onde seria viável estar realizando aplicações e investimentos para aquele momento, sendo que não ocorra riscos de prejuízos que possam comprometer a saúde financeira da empresa.
Os índices financeiros são muito importantes serem analisados mensalmente nas empresas hoje em dia, pois o mercado financeiro esta bastante oscilante, é sempre bom estar sobre total conhecimento das reais condições da empresa e suas necessidades. O analista desta forma,consegue antecipadamente saber se as expectativas do processo de atividade da empresa,se estão sendo atingidos, caso não estejam, ele possibilita que ações para a devida correção seja feita antes do final do processo estipulado, assim não correrá o risco de chegar ao período final e os resultados não foram alcançados com êxito, sendo que não há mais tempo para reverter a situação.
Portanto, o analista financeiro facilita e favorece muito à empresa, pois suas informações são importantíssimas para que possa ser traçado todas as estratégias de melhorias necessárias, baseando-se nos dados e informações que ele consegue repassar para a gerencia financeira.
Texto redigido pelos alunos Juliane Broch e Joel Jonas Weber da Fabet

O bom cidadão corporativo coloca o lucro em primeiro lugar

Vocês não acham que as empresas deviam ser socialmente responsáveis nestes tempos de concorrência difícil? Isso seria uma necessidade ou um luxo?Trifon Manolov, Sandanski, Bulgária


As empresas devem ser sempre socialmente responsáveis, não importa se nos bons ou nos maus tempos. Isso é ponto pacífico. Contudo, as dificuldades próprias das condições econômicas atuais estão trazendo à tona uma realidade oculta até então — e aqui vai o que pensamos sem meias palavras: a principal responsabilidade de uma empresa é se dar bem. Alguém pode achar essa afirmação politicamente incorreta, mas os fatos são implacáveis. Empresas vencedoras criam empregos, pagam impostos, crescem e fortalecem toda a economia. Empresas vencedoras, em outras palavras, criam condições para que haja responsabilidade social corporativa, e não o contrário. Portanto, toda empresa deveria pôr a lucratividade em primeiro lugar neste momento. Este é o requisito principal que torna tudo o mais possível.

Bem, antes que você dispare em nossa direção uma carta criticando nosso jeito capitalista e cruel de ser, por favor entenda que não estamos sugerindo que as empresas abandonem suas práticas filantrópicas e outros projetos de caridade retomando-os apenas quando os céus da economia estiverem límpidos e azuis de novo. Estamos dizendo apenas que a responsabilidade social corporativa, ou RSC, conforme é conhecida, precisa se adequar às circunstâncias. Não se trata de luxo. Hoje a liderança precisa deixar claro para si mesma e para seus subordinados qual o lugar da RSC na lista de prioridades da empresa.
Cremos que os projetos de RSC se apresentam sob três formas distintas. Em primeiro lugar, as empresas podem contribuir para com a sociedade fazendo doações em dinheiro, bens ou serviços em prol de escolas, abrigos para sem-teto, hospitais etc. Em segundo lugar, elas podem estruturar suas campanhas de RSC de tal modo que haja envolvimento da comunidade por meio de atividades conduzidas por seus funcionários como, por exemplo, orientação profissional para estudantes ou a realização de trabalho voluntário. Em terceiro lugar, as empresas podem configurar suas estratégias de produtos e serviços tomando por referência a RSC: dedicando-se a iniciativas verdes, por exemplo, ou incorporando as preocupações ambientais a seus processos de fabricação.
Em tempos de maré econômica favorável, muitas empresas, naturalmente, praticam, até certo ponto, pelo menos as duas primeiras formas de RSC; outras, todas as três formas. É bom insistir que é isso mesmo o que devem fazer. Não apenas essa é a coisa certa a fazer, como também as práticas de RSC podem desempenhar um papel extremamente importante no processo de recrutamento, preservação e sobre o moral de todos os funcionários.
Mas, de que forma as empresas deveriam refletir sobre essas três formas de RSC agora que as margens estão encolhendo, o desemprego está crescendo e o consumidor decidiu que deve gastar menos?
Em primeiro lugar, as contribuições em dinheiro e bens provavelmente vão diminuir. Em tempos difíceis, o fluxo de caixa é crítico para a sobrevivência da empresa. Além disso, quando, de um lado, a empresa manda gente embora, é muito difícil, do outro lado, explicar aos que ficaram a distribuição de cheques para “causas nobres”. Cabe então aos gerentes decidir como será feita a partilha do conteúdo do pote agora reduzido. A empresa poderá pulverizar o dinheiro igualmente, dando um pouco para muitas causas; ou então, enxuga-se a lista de instituições de caridade beneficiadas concedendo-se um montante maior para menos instituições. Em nossa opinião, as duas opções são boas, mas somos a favor da última porque, nesse caso, as doações tendem a ter um impacto maior.
Com relação às atividades da comunidade, as empresas deveriam insistir com seus empregados, por todos os meios, para que permaneçam envolvidos, facilitando seus esforços sempre que possível, seja através da concessão de meio de transporte ou de subsídio financeiro. Contudo, é preciso que os gerentes também saibam compreender se o funcionário decidir abandonar seu compromisso anterior. É perfeitamente humano recuar e dedicar todas as energias ao trabalho quando sentimos que ele corre perigo.
Por fim, a RSC pode também ser usada como estratégia. Com o galão de gasolina a US$ 4, um Tooyota Prius híbrido torna-se uma proposição de valor atraente. Com o galão a US$ 2, a situação é outra. Quando a maior parte dos consumidores tem bons empregos, e se sente segura neles, faz sentido esperar que paguem mais por um produto que não agride o meio ambiente. Contudo, se o consumidor não tem mais dinheiro algum em sua conta bancária, será muito difícil conseguir convencê-lo a adquirir um produto caro.
O que queremos dizer com tudo isso? Que hoje as exigências estratégicas da RSC são mais rigorosas do que nunca. O consumidor tem cada vez menos condições (ou vontade) de pagar mais por algo simplesmente porque isso faz com que se sinta bem. Hoje, ele precisa se sentir bem também financeiramente. Isto não significa que a era dos produtos “socialmente responsáveis” tenha chegado ao fim. Significa apenas que há pressões intensas de custo cada vez maiores sobre as empresas que vendem esses produtos, e qualquer gerente que ignore esse fato ignora ao mesmo tempo a locomotiva da concorrência que vem em sua direção.
Não queremos parecer contrários à RSC. Mesmo em tempos incertos como os de hoje, toda empresa deve pôr em prática a boa cidadania corporativa. No entanto, é preciso também que as empresas encarem a realidade: primeiro, elas têm de ganhar dinheiro, para então distribuí-lo.
Adaptação da Revista Exame

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DE OLHO NA LIQUIDEZ

A liquidez da sua empresa esta baixa? Se a “resposta for sim, isto é motivo suficiente para você acender o sinal amarelo”. Sua empresa pode não estar quebrando por isso, mas com certeza esta ou estará tendo maiores custos financeiros para saldar seus compromissos em dia e precisa tomar medidas para resolver este problema.
A Baixa liquidez pode ser causada por vários motivos, alguns deles com soluções mais simples e outras mais complexas.
Se a Liquidez Total estiver boa,isto é, a quantidade de dinheiro nos ativos circulantes, porém a Liquidez Corrente baixa( o que você realmente tem em caixa livre para gastar), duas medidas podem ajudar, renegociar parte dos compromissos de curto prazo levando-os para o longo prazo ou caso existam recebíveis à longo prazo, alterar a política de vendas para que os recebimentos ocorram em menor tempo.
Se a empresa esta dando lucro, mas a liquidez esta baixa, você pode estar imobilizando demais. Uma opção possível neste caso é vender algum bem ou resgatar algum investimento deixando o valor no capital de giro para equilibrar o caixa.
Porém, a empresa pode realmente estar trabalhando com prejuízo e consumindo seu patrimônio. Neste caso será necessário verificar as causas dos prejuízos e tomar medidas rápidas e eficientes para a solução do problema, caso contrário o futuro da organização pode ser comprometido. Por isso, “Fique de olho”.
(Texto extraído da resenha dos alunos DEIZE CRISTINA ROSSETTO
JULIANO GUSSO)

A cartilha esta sendo seguida ....

O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, afirmou hoje que o processo de incorporação da Sadia pela Perdigão, anunciado em maio, está respeitando as diretrizes estabelecidas pelo Cade até que a negociação seja julgada definitivamente, o que não tem prazo para acontecer, segundo ele. Ontem, a Brasil Foods (BRF), nova denominação da Perdigão, anunciou um aporte de R$ 950 milhões na Sadia como parte de um "adiantamento para futuro aumento de capital". "As empresas estão tomando medidas que já foram autorizadas pelo Cade. O Cade autorizou algumas medidas, sobretudo financeiras, que foram apontadas por elas como necessárias para a sua reorganização financeira", afirmou Badin, que participou nesta tarde da "Jornada de estudos de regulação, judicialização e independência", promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no centro do Rio. Badin disse que o processo de incorporação da Sadia pela Perdigão está em fase de estudos pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) e que, somente após essa etapa, o Cade vai tomar sua decisão. De acordo com ele, os julgamentos do Cade têm sido concluídos no prazo médio de 48 dias após o recebimento do parecer da SDE e da Seae.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Queremos ter lucros como a NET

Lucro da Net cresce 361% no 2o trimestre, para R$130 milhões

A Net, empresa de interatividade audiovisual que vem crescendo em nosso país teve lucro mais de 4,5 vezes maior no segundo trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo intervalo do ano passado, com aumento da receita, melhora do resultado financeiro e queda na amortização ajudando a linha final do balanço.
A maior operadora de TV por assinatura do país teve lucro líquido de 130 milhões de reais de abril a junho, ante 28 milhões de reais um ano antes.
A receita líquida cresceu 24 por cento na mesma base de comparação, para 1,101 bilhão de reais. A expansão do faturamento foi motivada pelo crescimento da base de clientes. A base de assinantes dos serviços de TV paga cresceu 28 por cento em 12 meses até junho, para quase 3,5 milhões. Na banda larga, o total de clientes saltou 45 por cento, atingindo 2,6 milhões. O serviço de telefonia fixa dobrou, passando a 2,3 milhões de clientes.
As despesas com depreciação e amortização caíram 10 por cento do segundo trimestre do ano passado para o mesmo período de 2009, para 134,7 milhões de reais, pela reclassificação de despesas de instalação de serviços e pelo fim da amortização do ágio de rentabilidade futura de controladas.
O resultado financeiro foi positivo em 25,6 milhões de reais nos três meses até junho, contra despesa financeira líquida de 8,8 milhões de reais um ano antes, basicamente pelo impacto positivo da valorização do real sobre os empréstimos em dólar.
A companhia registrou Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de 287 milhões de reais. Um ano antes, a empresa teve Ebitda de 232 milhões de reais. A margem ficou estável na comparação entre os dois períodos, em 26 por cento.
Os investimentos totalizaram 250,5 milhões de reais no segundo trimestre, três quartos destinados à compra de equipamentos e despesas para suportar o crescimento da base de clientes.
A dívida líquida em junho estava em 1,1 bilhão de reais, praticamente estável na comparação com março, mas bastante acima dos 465 milhões de reais no segundo trimestre do ano passado. Apenas 68,2 milhões de reais do endividamento têm vencimento no curto prazo.
Adaptação da reportagem de Cesar Bianconi)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Você é educado ?....e tem uma educação Financeira ?


Educação financeira: viva melhor sabendo cuidar de seu dinheiro

Educação financeira: viva melhor sabendo cuidar de seu dinheiroEducação é fundamental. Quem investe nela amplia suas chances de sucesso e de crescimento profissional, além de passar a ver o mundo de uma forma muito mais completa. E, na hora de administrar nosso dinheiro, o mesmo princípio vale: a educação financeira ganha importância a cada dia.Ao contrário do que muita gente pensa, educação financeira não significa somente fazer cursos ou ter uma formação superior em uma carreira neste segmento. Assim como os princípios de educação básica que aprendemos com nossos pais e no convívio em sociedade, o processo de educação financeira deve fazer parte do nosso dia-a-dia, bastando interesse e um pouco de disciplina.O ponto principal é simples: buscar, obter e absorver informações que possam fazer a diferença quando administramos nossa vida financeira. Desde pequenas dicas de como controlar nosso orçamento até um conhecimento mais detalhado sobre produtos de investimento, o horizonte é amplo. Mas as vantagens são maiores ainda.
Melhor qualidade de vida
O objetivo final da educação financeira é permitir que possamos melhorar nossa qualidade de vida. Afinal de contas, saber como tratar melhor o nosso dinheiro não é um fim, mas sim um meio para atingirmos nossos sonhos.Uma grande vantagem da educação financeira é que ela nos dá condições para que possamos usar nossa renda de forma eficiente. Saber o que fazer com o que recebemos é fundamental para facilitar a formação de um patrimônio que, por sua vez, pode nos garantir um futuro tranqüilo.
Atingir objetivos mais rapidamente
Conhecer melhor os princípios da educação financeira pode fazer a diferença na hora de atingir nossos objetivos pessoais. Saber como gastar menos e de forma mais eficaz, por exemplo, pode permitir que tenhamos condições de acumular recursos para atingir mais rapidamente nossos objetivos.Desse modo, a educação financeira nos permite ser mais eficientes no tratamento das finanças. Mesmo que nosso padrão de receitas não mude, podemos acumular uma poupança maior, sabendo como gastar de forma mais inteligente e investir de modo mais eficiente.
Saber explorar o mercado
Se, por um lado, juros altos são vistos como um grande vilão para a maioria das pessoas, quem tem dinheiro para investir e sabe como levar vantagem dessa situação pode se beneficiar de um cenário de juros altos. Como diz o velho ditado, "dinheiro gera dinheiro" e, se o processo for acelerado por juros altos, mais dinheiro será gerado.Muitas vezes, somente o adiamento de uma decisão de consumo pode fazer a diferença dentro de um contexto de juros elevados. Ou seja, ao invés de comprar um produto com o dinheiro que você tem agora, pode valer a pena esperar um pouco mais e ter mais recursos para comprar um produto ainda melhor no futuro.
Conhecer os produtos
Educação financeira significa também conhecer de forma mais profunda os produtos financeiros disponíveis no mercado. Na hora de investir, escolher o produto correto pode ser a diferença entre ganhar muito ou perder. Portanto, ter a capacidade de analisar as alternativas disponíveis e de tomar a melhor decisão é fundamental.Isso vale tanto para produtos de renda fixa (será que vale a pena investir na caderneta de poupança, no fundo DI ou no Tesouro Direto?) como também para renda variável (fundos cambiais, fundos de ações ou investimento direto em ações?). E, ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário ser um especialista de mercado para saber identificar as melhores opções.
Processo interminável
Refletindo o ritmo de rápidas transformações do mundo em que vivemos, o processo de educação financeira deve ser contínuo. Mais do que em qualquer momento do passado, nunca o conhecimento e a informação valeram tanto. A cada dia podemos aprender algo novo, que possa nos beneficiar.Portanto, ficar atento a novos produtos, serviços e conceitos é parte integrante da educação financeira. Afinal, saber decidir e escolher de forma consciente não somente nos torna melhores cidadãos, mas também pode fazer com que tenhamos capacidade de alcançar nossos objetivos mais rapidamente e nos dar condições de garantir um futuro mais tranqüilo.
Texto adaptado da Equipe InfoMoney

sábado, 18 de julho de 2009

Bem Vindos

Saudações a todos os Alunos da Fabet, demais alunos e interessados
Este blog tem por objetivo integrar seus leitores das ferramentas e habilidades nas áreas de Finanças , Economia, Gestão Empresarial , enfim, sobre o mundo dos negócios com textos, reflexões sobre a realidade mercadológica e empresarial.